Edilene Raiane
Monteiro e Sílvia Letícia
Martins
Sua produção sendo empírico-indutivo, em parte é influenciada pelo geógrafo alemão Leo Waibel.
Valverde foi um importante
geógrafo brasileiro, pioneiro nos estudos da geografia agrária e do meio
ambiente na Amazônia e questões sociais, atuando fortemente na área de
preservação e desenvolvimento da Amazônia, a qual se dedicou por longa data a
estes projetos. Realizou pesquisas em todo Brasil, mas deu maior foco na
Amazônia em estudos que relatava o problema categórico do manejo da floresta.
Fundando a Campanha Nacional de Defesa e pelo Desenvolvimento da Amazônia
(CNDDA).
Desde o início, Valverde presidiu o departamento
de estudos da CNDDA, auxiliando fortemente no combate a um projeto que visava
barrar o Rio Amazonas para a futura construção de uma hidrelétrica que tendia para
o “desenvolvimento da região”, e outros problemas que ameaçavam a preservação
amazônica.
Algo que é considerável de se
acrescentar é como o autor se define, baseando nas correntes de pensamento que
influência a história do pensamento geográfico no período, ele se define tanto
geógrafo físico como humanista. Em
entrevista a Revista Geosul¹ questiona-o sobre os trabalhos publicados até o
momento, em que não se encontravam caracterizada a linha de pensamento
humanista ou física, e se o autor trabalhava com essas duas correntes. Em
resposta sucinta o autor afirma que a Geografia é uma ciência que faz uma
junção entre as ciências físicas, naturais e sócias, Valverde citando Fabio
Macedo Soares Guimarães, faz menção a uma frase do autor, “o Geógrafo é um ‘especialista
em generalidades’”.
Como geógrafo, Orlando
Valverde atuou fortemente nas questões agrárias e de preservação da Amazônia.
Faleceu em 2006 deixando um legado de 29 livros publicados, 7 livretos e 38
artigos. Sua vasta obra está espalhada em artigos de revistas, palestras,
congressos, cursos e outros, tanto no Brasil quanto no mundo.
Fonte:
foi muito bom pra mim
ResponderExcluirUm Geógrafo de atuação e intensidade profissional que falta em muitos, a maioria, em nossos dias. Como ex aluno da UFRJ e participante da CNDDA, onde via a sua atuação acabei vindo trablhar na região e pude traze-lo aqui 2 vezes em 1985 e 1991, participando da semana de geografia da UFRO. Um humanista com visão técnica e vivendo sempre a realidade presente.
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